Ousar Ser Podcast

Debate Feira do Livro de Lisboa

No passado dia 31 de maio Rossana Appolloni esteve na Feira do Livro de Lisboa a apresentar o seu novo projeto (Audiobook do livro ‘Ousar Ser Feliz – dá trabalho, mas compensa!’) desenvolvido juntamente com Rui Branco. Aproveitou a ocasião para moderar um debate sobre a ousadia de ser feliz, para o qual convidou Joana Rita Sousa, Miguel Gizzas, Rui Branco e Zé Pedro Cobra. Aqui está a gravação áudio para quem não foi e queira ouvir ou para quem foi e queira reviver os momentos de diversão e de partilha de ideias interessantes e inspiradoras!

Da culpa à responsabilidade

Do apego à liberdade, sobretudo no que diz respeito às relações. As relações de dependência criam-nos a sensação de que não vivemos sem o outro, o que implica perdermos a nossa liberdade e autonomia para vivermos relações fusionais e românticas que não são saudáveis na medida em que deixamos de ter a perceção da nossa identidade individual.

A pergunta desta semana vem na sequência do que controlamos ou não na nossa vida, sendo que a ausência da sensação de controlo cria-nos muita ansiedade.

Tudo é temporário

Na vida nada é temporário, mas é-nos por vezes difícil aceitar que quer a dor quer a alegria não duram eternamente. Quando sofremos tememos não sair do poço e quando estamos bem não nos lembramos de como é estar mal. Será mais saudável conseguirmos viver as situações em total entrega ao momento presente, mas com a dose certa de desapego para que, quando essa situação passar, o sofrimento não seja tão forte. A conversa foi tão profunda (mas sempre divertida!) que não houve espaço para perguntas…! 

Conto de Fadas

A culpa é toda da Disney! Uma das grandes dificuldades que se vive nos dias de hoje é a relação amorosa. Criamos expectativas, ilusões, sonhos e desejos que só nos criam frustração e desânimo pela insistência em acreditarmos num mundo irreal. Voltamos portanto a repetir: a culpa é da Disney! Faz parte da natureza humana viver em relação, mas como é que a vemos? O parceiro é alguém que queremos para preencher os nossos vazios ou é um dos desafios da vida que nos dá uma oportunidade de crescimento?

Monologar ou dialogar?

No egocentrismo o mundo gira à nossa volta e quando assim o é assumimos o poder de tudo o que acontece, para o bem para o mal. Uma pessoa egocêntrica não contempla necessidades, medos, ou desejos das outras pessoas, apenas os seus. Tudo o que é diferente é considerado errado, pelo que lidar com este tipo de indivíduos é muito difícil; é viver uma relação onde um de nós monologa e o outro, pelo contrário, tenta dialogar. Pessoas que acusam demasiado outras e que as criticam constantemente são um bom indício de egocentrismo. Como nos podemos relacionar com elas?

A pergunta desta semana vem da Sandra. Na sequência da sua solidão, surge-lhe um medo que a assusta: “será que vou ficar sozinha na vida?”

Da culpa responsabilidade

Culpar algum uma forma de canalizar a raiva e a frustrao que sentimos perante certa situao. No imediato, apazigua-nos convencer-nos que algum culpado pelo nosso mal-estar, mas a longo prazo isso no nos traz menos dor interior. Se conseguirmos focar a nossa ateno ao que se passa interiormente, assumindo a responsabilidade das nossas escolhas, fruto do que sentimos, estamos a agir com maturidade. muito mais difcil assumirmos a nossa liberdade do que culparmos o outro, mas muito mais saudvel!

A pergunta desta semana tem a ver com manias da perseguio. Ser que ela existe ou mesmo s uma mania?

Efeito borboleta

O mundo não seria o mesmo se não existíssemos! Todas as nossas escolhas têm as suas consequências, mesmo as que achamos serem muito insignificantes… os (des)encontros da vida são fruto de um encadeamento de ações e normalmente nem sequer temos a mínima noção das vidas que tocamos. A vida pode mesmo mudar com um encontro inesperado! 

A pergunta desta semana tem a ver com relações de amizade… dão-nos ou tiram-nos qualquer coisa? Hmm…

Como mudar estilos de vida

Mudar algo na nossa vida é extremamente difícil… mas porque queremos mudar? Por nós ou pelos outros? Mesmo que o desejo de mudar seja fruto da nossa exclusiva vontade, como somos seres de hábitos, facilmente nos tornamos rígidos, o que complica qualquer decisão da nossa vida. Tentar abanar hábitos e dar tempo à mudança é fundamental para uma vida melhor.

Esta semana respondemos ao André que nos pergunta como ficar bem com as decisões que toma

Seja único

Somos únicos, mas tentamos ser todos iguais. Ter modelos com os quais nos identificamos é importante, pois também crescemos por imitação. Mas daí a compararmo-nos por superioridade ou inferioridade só nos cria frustração porque não somos nem mais nem menos do que os outros… somos apenas nós! E se nos permitirmos, enriquecemos o mundo com a nossa unicidade

A força da autodeterminação

O que é que nos motiva a agir? E na ação, o que nos faz sentir satisfação no que fazemos, seja em que área for? A sensação de competência, a ligação com as outras pessoas e a autonomia são os três elementos de autovalorização fundamentais neste processo, os quais explicamos muito bem neste nosso episódio.